Rasuras' and Poems

Entre verdades e mentiras
a poesia se julga: Sou arte !
Sei andar e sei falar,
Mas não sou viva,
Sou de fio de tinta e madeira velha,
Sou marionete!-todos podem me manejar.
Mas se soldado me maneja,eu sou de guerra ?
Se poeta fala e diz eu sou de amor,
Não sirvo a ferir nimguém,pois sou de flor.
Cada traço em mim é espelho que reflete a realidade
da ilusão.
Quem se espira em mim continua essa minhas palavras
REFLEXÃO.
por (João paulo Senna)

Sem dó eu sou ferida.
Dentro daquilo que chamam de corpo sou muito machucada.
Tenho em mim as marcas da violência,
deixadas pelo o homem a quem me tem como serva.
Em mim entranham-se profundas raizes,
Que muitas veses sufocam a vida,
ou á deixa livre.
È assim que sou tratada,
Simplesmente sou depresada depóis de usada.
Sou vista pelo o que me fazem aparentar.
Muitas veses sou douzela outras prostituta.
Mas o que cabe a ti perguntar,
por que falo eu da vida que vivo,se sou completamente morta ?
Não tenho alma a prestar, por que nao sou homem e nem mulher
Sou apenas uma CARTA.
Por (João Paulo Sena)