Rasuras' and Poems

Entre verdades e mentiras
a poesia se julga: Sou arte !
Sei andar e sei falar,
Mas não sou viva,
Sou de fio de tinta e madeira velha,
Sou marionete!-todos podem me manejar.
Mas se soldado me maneja,eu sou de guerra ?
Se poeta fala e diz eu sou de amor,
Não sirvo a ferir nimguém,pois sou de flor.
Cada traço em mim é espelho que reflete a realidade
da ilusão.
Quem se espira em mim continua essa minhas palavras
REFLEXÃO.
por (João paulo Senna)

Sem dó eu sou ferida.
Dentro daquilo que chamam de corpo sou muito machucada.
Tenho em mim as marcas da violência,
deixadas pelo o homem a quem me tem como serva.
Em mim entranham-se profundas raizes,
Que muitas veses sufocam a vida,
ou á deixa livre.
È assim que sou tratada,
Simplesmente sou depresada depóis de usada.
Sou vista pelo o que me fazem aparentar.
Muitas veses sou douzela outras prostituta.
Mas o que cabe a ti perguntar,
por que falo eu da vida que vivo,se sou completamente morta ?
Não tenho alma a prestar, por que nao sou homem e nem mulher
Sou apenas uma CARTA.
Por (João Paulo Sena)

Estará um dos teus filhos amordaçado, como um pobre cordeiro que pouco já lhe falta à vida?
Entregue ao matadouro; e sujo pelos os que o prendem?
Estará um dos teus filhos mergulhado em lixo e destronado em blasfêmias largado em imundícias e transpassado pela a lança da mentira?
Eu bem sei, que tudo que me destes foi uma máquina para a minha coragem,
Ser eu o que sou hoje e ser eu o que for amanhã.
Teu organismo de pura Sophia, nada me pasma ou me deixa empolgado.
Sei dos teus filhos tão bem como tu o sabes.
Sei demonstrar os meus talentos assim tão bem como tu os teus.
Sei do que não sei, e o que sei nada mas é, o que serei no mais por vir.
O passado é uma barreira imposta e o futuro apenas o teu carinho sobre os meus sonhos.

Eu fiz teus filhos meus amigos
Fiz teus inimigos meus próprios aliados
Não me deixes em trevas!
Vim como um dos teus filhos
e em luz enganei a todos.

Sou o que tu nega
O que tu abomina
O que tu não absorve
Sou teu leal-desleal-pupilo

Tatuei tuas palavras
Ocultei as tuas charadas
Fiz-me um segredo para cada sonhador.

Fiz-me letras apagadas
Sermões esquecidos
Textos sem amor
Ódio escondido!

Torne-me palavra destilada
Começo sem final
Filho da loucura
Ser irracional.

Sou o muro manchado
O quadro rasurado
O pecado sem perdão

Sou...
Sem nunca ter sido afinal
Sou apenas uma folha amassada
Jogada no lixo
Rascunho de mãos cegas
Testemunho de uma alma perdida.
Por: (João Paulo senna )

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito? Charles Spencer Chaplin (1889 - 1977).

O Caminho da vida, pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... Levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínio. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos cépticos; Nossa inteligência empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco, mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo será perdido. (O último discurso do filme, "O Grande Ditador")...Charles Spencer Chaplin.

Embrionadas no ventre das árvores eram geradas as filhas da lua.Por mil anos foram escondidas,ocultadas pelos guardiões da floresta.foram mantidas em segredo ate serem renascidas e chamadas princesas da terra, leais e fieis sacerdotisas das águas.Suas vidas estavam confinadas a uma grande tarefa a qual sua mãe Artemis havia dado. Eram as únicas possibilitadas, a levar aos homens as mensagens da deusa da lua.Não eram filhas de homens pois a nenhum homem foi lhe dado o direito de repartir da gloria de um Deus, mas eram filhas do ventre de Artemis que gerou cada uma por um século inteiro e que eram a incarnação de princesas deusas feitas pela a natureza e imortais pelo o poder da divindade dada pela deusa da lua. Seus arcos e suas flechas eram como as de sua mãe e suas matanças eram como a de sua mãe. Artemis deu-lhes o poder da caça e a túnica da sabedoria dos céus, Artemis insino-as segredos dos vales escuros e disse sobre os gladiadores secretos escondindos nos calabouços de zeus. Artemis deu-lhes a poesia dos animais e insinou-as a mostra respeito pelo o espírito sagrado da natureza... Artemis lhe fez tudo saber e tudo conhece sobre os homens mas uma coisa a deusa não ensinou suas filhas a obstinação da paixão dos homens. Artemis não previa que suas filhas iriam trair a sua essência e que nunca seriam capaz de si misturar entre os homens... Artemis não sabiam do que suas filhas eram capazes.
Soprava o vento norte nos campos verdes dos elisios e as filhas de Artemis dancavam e cantavam numa magica hormonia.Os louvores e cantares alegrava desde a pequenina petala da flor até o maior dos gigates de zeus tudo lhes eram filhas do osso e da carne ..To Be continue ...

Soam os sinos de Deus dos montes façam ouvir o seu badalar. Sábio o tempo diz: A eternidade a cada passo esta chegando. O céu e o inferno tremem, já começam a libertar os seus fantasmas. Trazidos por anjos ou por demónios estão sendo libertados cada um com o seu perjúrio cada um com o seu juízo. Estes que em terra eram seres de forma e plenitude exclusiva ao qual em vida escolheram o seu final, estavam sendo trazidos pelos anjos pois eram criaturas lindas cuja a aparecia tinha o brilho da gloria do santo Deus eram servos do últimos dias e tementes ao senhor do céu. Outros eram aqueles que apenas eram reconhecidos pelos os servos da morte e nada tinham a não ser no rosto a marca do desespero. O que dirão os poetas nesta hora que por vir vira e sem hora marcada chegará. O que sonhara o sonhador neste momento em que os sonhos podem sim se tornarem pesadelos eternos. O que fará o pacificador que de país em país promoveu uma paz reconhecida pelos os homens como plano de vida ideal mas que no final deu a cabo a uma paz egoísta de propósito capitalista. O que fará os ministros deste mundo de trevas vendo naquela hora a verdadeira verdade e a luz sendo revelada... Nada será dito ou falado naquele momento não virão a ser reconhecidos os seres duvidosos só serão reconhecidos antes os suicidas que dirão (montes caiem sobre nós e livramos-nos de Deus e da ira do cordeiro). O sol se reterá em trevas e o calabouço dos homens antes preparado para o diabo surgira e consumiras o corpo de quem nada quis com sua cruz . Há os que costumavam dizer, saber do destino final do ser humano dizendo que o homem morrera e triunfara com aquele certo profeta aquele certo mortal que só morreu e não ressuscitou naquele terceiro dia como havia sido realmente dito, do que serviu tanto progresso a troco de que os homens se deixaram levar pelo vislumbre do mundo e dos prazeres provocados pela a carne? Nada, eles dirão de nada. Muitos diriam sentar-se no centro do universo e constituir-se rei e que se dizia ser rei da escuridão e da luz que costuma iluminar o ser vivo que era o homem. Serão restos mortais, serão almas perdidas e serão anjos traídos por suas próprias vontades, foram cegos por nada querem saber de Cristo foram mudos porque nada queriam fala de Deus e andantes porque o inferno já estava encarregado de tragar-lhes o último sopro de vida .

O sangue ainda escorre entre minhas pernas. Me mata aos poucos o desejo do ódio, aumenta a fome da minha visão do que seria o amor! Você me suporta e eu quero morrer. Preciso ficar só com minhas unhas pintadas, assim mesmo, sem que eu queira atraio você. Venha viver minha vida a qual castelo se fundiu, seremos um só, então caíram os temores em dilúvio deixando marcas negligentes de ardor causados pelo fogo de uma paixão, velo teu corpo sem enterrá-lo viverás dias de trevas, fugiu de mim enquanto o vento ardia, um arrepio me afagou em um grande círculo em desassossego. Mutante do inferno me amplia e me veste com covardia e sem medo eu abraço com fervor teu poder poético e ainda vou te dar a minha voz contraída em gemidos largos estou com as pernas desnudas. Espero o anoitecer...Farás em minha gruta teu repouso e obstinado pela leveza de um momento vou dar-te enfim a sensatez da vida amarga... Será a própria moldura de semblantes torturados, mas mesmo assim, depois que a noite se perdeu no tempo, senti meu corpo aberto ao renascer, neguei a vida para poder viver junto a ti... Corri no espaço e pelo mar, em pranto, e nesta fuga me achei perdida estremeci de medo. Hoje me calo e estico-me no chão de vidros e com o corpo dormente e em meus desejos mais do que frustrados despojo-me em teus braços e transformo o destino em sina. É essa a fantasia do óbvio, quero que chegue venha deite comigo e me abrace! Que venha a vida comum e cheia de canções... Então procurarei um simples momento quando por ventura relembrar nossa história como se fosse fúnebres contos de fadas... Eu quero conservar sempre dentro de nós a ruptura enfática dos loucos, e se houver amanhã estejas do meu lado e verás golpes mortais dados no escuro do destino. Quem sabes lhes dê meu corpo em troca de um favor qualquer porque meu amor sempre foi teu.(Danielle Cardoso Sena)